O GRUPO XIX DE TEATRO
Após ler um texto sobre a vila, o grupo jovem que já tinha uma pesquisa voltada para a questão da habitação no Brasil, se encantou de tal forma que passou a lutar por um espaço lá dentro para ser sua sede. “A gente chegou aqui durante a montagem do espetáculo Hygiene. Queríamos mesmo ficar, mas não sabíamos como seria” conta Renato Bolelli Rebouças, diretor de arte do grupo. Após diversas visitas, conversas e muito esforço burocrático, o grupo, com o apoio dos moradores interessados em projetos culturais na vila, finalmente conquistou o antigo Armazém.
“No início a vila estranhou essa presença. Mas foi se construindo uma relação afetiva mesmo. A gente chegou aqui e de fora conseguia perceber o funcionamento. O grupo sempre acabou pesquisando isso de usos e costumes. A pesquisa é calcada na memória, e a forma de viver que havia aqui nos alimentou. Foi muito rico”, diz.
Essa residência artística possibilitou uma harmoniosa relação entre os moradores e o grupo “O mais interessante foi quando a gente entendeu que não é só uma intervenção, mas uma comunidade mesmo. A chave não estava em intervir, mas sim habitar” e assim, a comunidade foi cada vez mais se envolvendo, abraçou o projeto, e hoje dividem suas histórias e até mesmo doam objetos e arquivos antigos para compor suas produções e pesquisa. “Toda a viabilidade do projeto foi através desses parceiros da comunidade”.
O Grupo XIX produz o Livro da Memória, e distribui para os moradores. Em sua segunda edição, é um livrinho onde os “personagens” da vila têm espaço para compartilhar suas histórias na Vila Maria Zélia.
Ao perguntar o que mudou na Maria Zélia com a chegada do grupo XIX, seu Dedé, 60 anos, morador da Vila desde que nasceu, respirou fundo e disse “Tudo. Tudo”.
|| No bonito site do Grupo XIX, é possível ver vídeos sobre o projeto coHabitação e histórico de seu repertório, composto pelas montagens Hygiene, Hysteria e Arrufos.
|| As imagens acima são do espetáculo Hygiene, realizado lá na Vila Maria Zélia. Foram tiradas pelo Renato Bolelli. Vejam mais fotos aqui no Flickr dele.
“No início a vila estranhou essa presença. Mas foi se construindo uma relação afetiva mesmo. A gente chegou aqui e de fora conseguia perceber o funcionamento. O grupo sempre acabou pesquisando isso de usos e costumes. A pesquisa é calcada na memória, e a forma de viver que havia aqui nos alimentou. Foi muito rico”, diz.
Essa residência artística possibilitou uma harmoniosa relação entre os moradores e o grupo “O mais interessante foi quando a gente entendeu que não é só uma intervenção, mas uma comunidade mesmo. A chave não estava em intervir, mas sim habitar” e assim, a comunidade foi cada vez mais se envolvendo, abraçou o projeto, e hoje dividem suas histórias e até mesmo doam objetos e arquivos antigos para compor suas produções e pesquisa. “Toda a viabilidade do projeto foi através desses parceiros da comunidade”.
O Grupo XIX produz o Livro da Memória, e distribui para os moradores. Em sua segunda edição, é um livrinho onde os “personagens” da vila têm espaço para compartilhar suas histórias na Vila Maria Zélia.
Ao perguntar o que mudou na Maria Zélia com a chegada do grupo XIX, seu Dedé, 60 anos, morador da Vila desde que nasceu, respirou fundo e disse “Tudo. Tudo”.
|| No bonito site do Grupo XIX, é possível ver vídeos sobre o projeto coHabitação e histórico de seu repertório, composto pelas montagens Hygiene, Hysteria e Arrufos.
|| As imagens acima são do espetáculo Hygiene, realizado lá na Vila Maria Zélia. Foram tiradas pelo Renato Bolelli. Vejam mais fotos aqui no Flickr dele.
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